Olá leitores do Blog
Ex Libris! Como estão vocês? Hoje irei escrever minha primeira resenha de filme.
Escolhi um filme que vi recentemente e gostei bastante. É uma comédia musical
chamada “Pitch Perfect”, ou “A Escolha Perfeita” aqui no Brasil. Se você não
gosta de musicais, continue lendo a resenha, porque esse em particular tem um
estilo bem diferente! Espero que gostem do post e não se esqueçam de comentar no final, nos seguir no Google Friend Connect e nas redes sociais!
Gênero: Comédia Musical.
Direção: Jason Moore.
Classificação
Indicativa: 12 anos.
Produção: Elizabeth Banks, Paul Brooks, Michael
P. Flannigan, Max Handelman, Scott Niemeyer e Sian McArthur.
Roteiro: Kay Cannon.
Elenco: Anna Kendrick, Brittany Snow,
Christopher Mintz-Plasse, Elizabeth Banks, Freddie Stroma, Adam DeVine, Alexis
Knapp, Anna Camp, John Michael Higgins.
País
de Origem: Estados Unidos.
Distribuidora: Universal Pictures.
Orçamento: US$ 17 milhões.
Bilheteria: US$76,659,000.
Duração: 112 min.
Estreia: 28 de Setembro de 2012 (USA) / 7 de
Dezembro de 2012 (BRA).
“Pitch Perfect” estreou nos Estados
Unidos em setembro de 2012 e recebeu uma boa avaliação de críticos em geral e da
maioria do público alvo. Além disso, arrecadou capital significativo para um
filme que não teve um elevado orçamento. Aqui no Brasil, porém, encontrei
diversas críticas negativas de sites especializados. Já a maioria do público
alvo manteve-se satisfeito com a comédia musical. Como já deixei claro acima,
gostei muito de assistir ao filme. Algumas risadas foram arrebatadas, a trama
fluiu e o entretenimento foi eminente.
A história do folhetim é protagonizada
por Beca Mitchell, uma aspirante a DJ que possui o sonho de mudar-se para L.A e
trabalhar em uma gravadora, produzindo músicas. Seu pai, porém, a obriga a
estudar na Universidade Barden, instituição na qual ensina literatura
comparativa.
Beca, uma jovem fechada a relações
interpessoais e novas experiências (por motivos explicados posteriormente) não
faz esforço algum para se enturmar e criar novas memórias. Pensando nesse fato,
seu pai a desafia a entrar a algum clube da universidade. Caso Beca, no final
do ano, não se importasse com o clube em si e com as pessoas que conheceu, ele
a ajudaria a seguir seu sonho na cidade de Los Angeles.
Beca acaba fazendo audição para entrar
em um grupo acappella, composto somente por garotas, denominado The Barden
Bellas. Esse grupo, dentre outros quatro dentro da universidade, tem o objetivo
principal de chegar à final do Campeonato Internacional de Canto Universitário
de 2012 e derrotar seu principal rival, os Trelemakers.
Devido a um escatológico incidente
ocorrido na final de 2011 as Bellas, antes composta apenas por garotas que
seguiam um padrão estético de beleza, passam a ser motivo de chacota dos
universitários. Com problemas de recrutamento para o novo ano, acabam aceitando
jovens alternativas como Beca, gordinhas como Fat Amy e bizarras psicóticas
como Lilly Onakuramara.
A partir daí Beca se envolve cada vez
mais com as jovens componentes das Bellas, entra em constante conflito com
Aubrey, a líder controladora e antiquada do coral e passa por alguns problemas
pessoais e amorosos envolvendo Jesse, um garoto que conheceu estagiando no
rádio da escola, e seu grupo de coral.
Bem, essa história pode parecer um
pouco clichê. Logo que a li, Glee me veio à cabeça, porém, não podemos dizer
que o filme teve influência do seriado, já que foi baseado no livro de Mickey
Rapkin lançado em 2008, antes da existência do programa da Fox. Acho que só
podemos chegar à conclusão de que “Pitch Perfect” aproveitou a abertura e
expansão do gênero musical entre adolescentes provocado por Glee. Não que isso
seja negativo. Para mim, quanto mais do gênero, melhor, já que sou fã dele.
Enfim, mesmo com devidas semelhanças, o
filme é muito diferente da série. Como
se passa em uma universidade é mais maduro e também não explora muito de forma
dramática as singularidades dos personagens. Eles já sabem quem são e são bem
resolvidos em relação a si mesmos. A comédia, as competições e alguns dos
problemas pessoais da protagonista são os fatores que ganham maior espaço
durante os 112 minutos.
A trilha sonora do filme é simplesmente
ótima! Gostei muito da maioria das músicas e das performances. Eles investiram
muito na mistura de diversas músicas em uma única faixa, o que achei bem
interessante e inovador. E os atores até que cantam muito bem!
Para quem não gosta de musicais, e
sempre reclama que os personagens começam a cantar do nada, não terá a
oportunidade de fazer essa reclamação assistindo a esse filme. Todas as
performances ocorrem devido a treinos ou apresentações ao público. Tudo é bem
verossímil. Deixo abaixo um dos meus clipes preferidos do filme (sem spoilers).
Essa faixa está inclusa na trilha sonora, a venda nos EUA.
Achei muito interessante o fato de
alguns personagens passarem por mudanças significativas durante o desenrolar da
história. Até mesmo nos coadjuvantes podemos notá-las. Muitos se desenvolvem e
amadurecem de alguma maneira até o final do filme, e o melhor: nada ocorre de
uma forma excessivamente dramática. Uma das palavras que definem esse filme é “comédia”.
Uma de minhas cenas favoritas é a que
os personagens fazem a audição com a música “Since U Been Gone”. É uma parte
bastante divertida e cômica. Também curti muito a parte na qual as componentes
da The Barden Bellas têm uma briga no auditório. Palmas para Aubrey, Lilly e
Fat Amy! Hahaha
Adorei o fim do filme. Na verdade as
cenas a partir da última performance realmente construíram um ótimo final, que
me deixou bastante curioso para saber o que ocorreria em seguida. Negociações
já estão sendo feitas com alguns atores para que voltem para uma suposta
continuação! Espero que isso aconteça, porque simplesmente adorei ser
apresentado aos corais acappella da Universidade Barden!
- Eu te disse! O fim é a melhor parte!
– Jesse, Pitch Perfect.
Tenho poucas ressalvas em relação a
essa produção. Apesar de não trazer nada de muito novo ou revolucionário cumpre
com as obrigações que tem: Entreter, divertir o público e transmitir sua mensagem.
Uma coisa que me incomodou foi em
relação ao enredo de Beca. Ela é uma D.J e por isso produz diversas músicas.
Existiu uma oportunidade no filme para que tal história fosse mais bem
aproveitada, assim como um caso amoroso que Beca poderia ter. Em minha opinião,
nesse caso o filme passou a sensação de que algo aconteceria, porém nada
ocorreu.
Classifico o filme como ótimo e dou
quatro estrelas! Indico demais, principalmente para quem gosta de musicais!
Para quem não gosta, peço que dê uma chance ao longa-metragem. Os 112 minutos
passaram voando e me deixaram com uma sensação relaxante. Enfim, se ele ainda
esteja em cartaz em algum cinema de sua cidade: Veja! Caso contrário, alugue ou
baixe na internet! Deixo a seguir o trailer legendado:
Bem, é isso pessoal! Espero que tenham
gostado da postagem. Não sei se ficou muito boa ou se ficou clara o bastante,
mas acho que com o tempo e a prática irei me acostumar a falar mais de filmes.
Até a próxima!
Abraços,
T.
L. Lima.
PS: Ouvindo a trilha sonora
compulsivamente…
PPS: O livro ainda não foi lançado em
português -.-
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