terça-feira, 6 de novembro de 2012

Resenha de Série: Glee - 1ª Temporada


Gênero: Musical e comédia dramática.
Classificação Indicativa: 12 a 16.
Duração: 43 minutos aprox.
Criador (es) e Roteiristas:  Ryan Murphy, Brad Falchuk e Ian Brennan (RIB, para os mais íntimos).
País de origem: Estados Unidos
Elenco Principal:  Lea Michele, Cory Monteith, Matthew Morrison e Jane Lynch.
Emissora original: FOX
Emissoras brasileiras: FOX Brasil e Rede Globo (com dublagem lamentável).
Transmissão original: 19 de maio de 2009 — atualmente
Nº de temporadas e episódios: 4 – 70 episódios.
 



Quando lançada em 2009, Glee foi considerada uma série inovadora. Trouxe, pela primeira vez o estilo musical para o formato de seriado, encantando muitos telespectadores norte-americanos e, posteriormente, de todo o mundo. Atualmente a série está em seu quarto ano e já ganhou diversos prêmios em variadas categorias do Globo de Ouro, Emmy Awards, SAG Awards, Teen Choice Awards, entre outros.

A primeira temporada da série se inicia contando a história de Will Schuester, um professor do colégio William McKinley High School, em Lima, Ohio, que possui o sonho de fazer com que o antigo Glee Club no qual participava quando adolescente se torne um sucesso novamente. Atuando como professor no colégio, Will assistiu o Clube do Coral perder sua qualidade e popularidade cada vez mais, já que não ganhava uma competição nacional há anos. O Glee Club havia virado motivo de chacota na escola. Para os adolescentes fúteis e populares, participar desse clube havia se tornado suicídio social. Will queria reverter essa situação. Colocar o Glee Club no topo da escola novamente. E, principalmente, ajudar seus alunos problemáticos através da música e da arte.

Por meio de audições e alguns processos ilegais (como colocar maconha nas coisas de um aluno), Will consegue reunir novos integrantes para o Glee Club, o nomeando de New Directions ou Novas Direções.

Will encontra diversos obstáculos durante o treinamento do New Directions para as competições. Além de sua mulher, Terri, que o atrapalha bastante com seu consumismo e superficialismo, Schue possui uma grande inimiga no colégio: Sue Sylvester, treinadora das líderes de torcida (cheerios). Sue é a grande vilã da temporada. Não quer perder prestígio e nem capital investido em suas cheerios para o New Directions.

Entre as dificuldades que envolvem o mundo de “Glee Clubs”, a série também nos conta a história pessoal de seus diversos personagens. Além de Will e Sue, personagens muito explorados são os alunos Rachel Berry, uma manipuladora egocêntrica filha de dois pais gays, Finn Hudson, o popular jogador de futebol americano, Kurt, gay não assumido e Quinn, uma popular cheerio. Emma, a orientadora da escola também aparece bastante.

Outros personagens como Artie Ambrans, um nerd cadeirante, Mercedes Jones, uma diva negra e Tina, uma garota tímida e gaga, também têm certo destaque, mas menos que os citados acima.

Em meio a toda a história são postas diversas apresentações feitas pelos personagens. Covers de diversos estilos, para ser mais específico. Glee mistura Broadway, Rock Clássico, Pop, Rap e diversos outros estilos musicais.

Em minha opinião, a primeira temporada é a melhor de todas, pois focava nos personagens que eu mais amava. Seus problemas e preconceitos sofridos eram tão reais que chegavam a ser palpáveis. A série fez com que eu me preocupasse com cada um deles. Que sofresse com suas derrotas, vibrasse com suas alegrias e situações engraçadas. Rachel Berry me conquistou desde a primeira vez que a vi. A personagem me atraiu desde os pôsters promocionais. Muita gente não gosta dela, e, provavelmente, na vida real eu também não gostaria. Ela é controladora, egocêntrica e cheia de manias malucas. Mas, ao mesmo tempo, tem um bom coração, e só quer fazer parte de algo especial.

- Being a part of something special, makes you special, right? – Rachel Berry, Glee.

Os outros personagens também me conquistaram. Dou ênfase a Kurt, que tem uma história linda na primeira temporada. Luta para assumir a sua sexualidade. Enfrenta seu pai, Burt e todos os homofóbicos presentes na escola. É praticamente impossível não amar Sue e suas maluquices todas. Ela é a vilã perfeita. Gostei também muito da Quinn, com sua trama perfeitamente comum, e que se tornou especial por ela fazer parte de um grupo como o New Directions. Emma e Shue são perfeitos também. Mercedes também... Vou acabar citando o elenco inteiro dessa série (lol). Para vocês sentirem a intensidade do meu amor pela série e por seus personagens!

A temporada decorre perfeitamente bem. O roteiro perfeitamente amarrado e coerente, personagens bem desenvolvidos, a maioria das músicas relacionadas às histórias, o humor impressionantemente diferente e qualidade “perdedora” dos personagens. Acho que essa última foi uma característica marcante da série. Os underdogs passaram a ser os protagonistas. Passaram a ter espaço. Isso fez com que as pessoas se identificassem mais.

Classifico a temporada como ótima e não excelente porque, por incrível que pareça, RIB conseguiu produzir um episódio dentre 22 que é extremamente chato. Acafellas. Gravem o nome da chatice em forma de episódio. Enfim, quase cinco estrelas!

PS: A série fez um sucesso tão grande que CDs com os covers foram lançados e alcançaram um nível significativo de vendas. Os atores saíram em turnê pelos Estados Unidos e Inglaterra. Livros também foram lançados.
PPS: A primeira temporada da série apresenta alguns problemas de edição bem visíveis. Consegui identificar alguns, mas não me importo com isso. E vocês?

TRAILER DE “PILOT”, PRIMEIRO EPISÓDIO DA TEMPORADA:


 Abraços,
T. L. Lima

2 comentários:

  1. Oi!!
    Glee é uma das minhas séries favoritas, eu adoro tudo, mas quase desisti na terceira temporada, achei meio parada, mas a quarta está ótima!
    Excelente post!
    Beijão

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    Respostas
    1. Eu até que gostei da terceira temporada. Pra mim o problema foi a segunda (em breve farei um post). A quarta realmente está ótima. Acertando em praticamente tudo.
      Muito obrigado pelo seu comentário! Espero que comente mais vezes!

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